Hopefinder – Do Que Se Trata o Financimanento da Tria Editora
Lançamento de Hopefinder – Um RPG de esperança no apocalipse
O apocalipse sempre foi um cenário narrativo que nos fascina. O fim do mundo e a luta pela sobrevivência moldam histórias sobre sacrifício, desespero e, principalmente, resiliência. Mas Hopefinder não é um RPG apenas sobre sobreviver. É sobre encontrar sentido nessa luta, sobre preservar a humanidade diante do colapso. Criado por Jason Bulmahn, Hopefinder toma emprestado o motor de regras de Pathfinder 2e e o reconfigura para um jogo mais narrativo e emocional, onde o avanço do personagem não acontece por experiência de combate ou classes, mas sim através de flashbacks. A sobrevivência aqui não se trata apenas de estatísticas e equipamentos; trata-se da história que você conta e do que seu personagem faz para continuar se segurando à vida.
O cenário não poderia ser mais familiar para fãs do gênero: um mundo devastado, onde a civilização ruiu após a Praga Z espalhar-se em 2022, transformando bilhões de pessoas em cadáveres famintos. Dez anos depois, os sobreviventes tentam reconstruir alguma forma de comunidade e dignidade em meio a ruínas e ameaças constantes, não apenas dos mortos, mas dos vivos que restaram.
Hopefinder se destaca entre os RPGs pós-apocalípticos ao inverter a lógica predominante do gênero. Aqui, não se trata apenas de manter-se vivo a qualquer custo. O jogo exige que os jogadores se perguntem por quê continuar vivos? O que mantém seus personagens lutando dia após dia? Essa abordagem o encaixa no subgênero hopepunk, onde a resistência e a luta por um amanhã melhor são o foco central.
O que Hopefinder se propõe a fazer?
Desde seu conceito, Hopefinder se posiciona como um jogo de RPG modular, leve e dinâmico, feito para campanhas curtas, de cerca de cinco níveis. Ele pega a estrutura de Pathfinder 2e e a modifica para um jogo que valoriza a construção de narrativa pessoal, abrindo mão de muitas das mecânicas tradicionais do RPG de fantasia. Não há classes; a progressão acontece através de flashbacks, que reconstroem o passado do personagem e justificam suas habilidades. A Esperança funciona como um recurso vital: perder toda a Esperança significa a morte final, ou pior, a transformação em um dos mortos.
O sistema de jogo tem como principal objetivo sustentar uma experiência de sobrevivência intensa, mas também proporcionar uma narrativa emocionalmente envolvente. As mecânicas precisam não apenas dar suporte a combates táticos, mas também reforçar a ideia de que cada escolha narrativa é relevante. E é aqui que Hopefinder se destaca de outros RPGs de apocalipse zumbi: enquanto jogos como Zombicide RPG ou All Flesh Must Be Eaten focam na ação e no terror imediato, Hopefinder busca o drama humano e a necessidade de construir algo além da sobrevivência bruta.
Analisando as mecânicas
Flashbacks como Progressão
A maior inovação mecânica de Hopefinder está na forma como os personagens evoluem. Em vez de ganhar experiência através de combate ou exploração, o jogo introduz os flashbacks. Cada sessão, um jogador pode ativar um flashback para revelar algo sobre o passado de seu personagem — uma memória perdida, um momento definidor, um trauma ou uma lembrança inspiradora. Isso não apenas acrescenta camadas narrativas, mas também garante ao personagem novas habilidades e talentos.
A abordagem é interessante porque transforma a progressão de poder em um recurso narrativo. O flashback não é apenas um pretexto mecânico para ganhar mais perícias ou habilidades; ele é um momento em que a história do personagem ganha profundidade. Esse sistema lembra um pouco o Stars Without Number e seu uso de tags para definir backgrounds, mas aqui, o peso da memória e da narrativa pessoal é muito mais central.
Esperança: o combustível da sobrevivência
A Esperança não é apenas um nome bonito para pontos de vida. Ela é um recurso que pode ser gasto para refazer testes, evitar ferimentos fatais ou até mesmo escapar da morte certa. Mas, ao mesmo tempo, é um recurso volátil. Trauma, desespero e exposição à Praga Z drenam a Esperança do personagem, e se ela chega a zero, o sobrevivente sucumbe à infecção e se torna um dos mortos.
Isso adiciona um elemento psicológico forte ao jogo. Personagens que perdem a Esperança não apenas morrem — eles deixam de ser eles mesmos, perdem sua vontade de lutar. Em termos mecânicos, a Esperança se assemelha aos Pontos de Heroísmo de Pathfinder 2e, mas sua gestão tem um impacto muito maior na narrativa. É uma abordagem que remete ao Vampire: The Masquerade, onde a humanidade e a moralidade do personagem são medidas mecânicas tão importantes quanto seus atributos físicos.
Sistema D20 com ajustes
Embora baseado no motor de Pathfinder 2e, Hopefinder simplifica e modifica diversas mecânicas. O jogo mantém a rolagem de um d20 com modificadores baseados em atributos e proficiência, mas reduz a complexidade dos cálculos. O combate usa a economia de três ações por turno, mas a ênfase está na narrativa, não no realismo tático.
As defesas são mais simples: você escolhe uma abordagem entre resistência física, mental ou evasão, e isso determina sua capacidade de evitar ataques. As perícias seguem o padrão de Pathfinder, mas a ausência de classes significa que os jogadores têm mais liberdade para definir suas especializações de maneira mais orgânica.
O combate não é o centro do jogo, mas quando acontece, é brutal. Armas de fogo são extremamente letais, e armaduras protegem reduzindo dano ao invés de tornar os personagens mais difíceis de atingir. Isso força os jogadores a pensarem duas vezes antes de se envolverem em lutas desnecessárias.
Fome e Sede: Recursos essenciais
Enquanto em Pathfinder e outros sistemas de fantasia os personagens podem se preocupar com ouro e equipamentos mágicos, em Hopefinder o verdadeiro tesouro são suprimentos básicos. Água e comida são recursos limitados e precisam ser gerenciados. Falhar em garantir esses recursos não significa apenas uma penalidade mecânica, mas pode significar um dilema moral: roubar de outro grupo? Sacrificar um aliado mais fraco?
A gestão de recursos é uma mecânica comum em RPGs de sobrevivência, mas aqui ela se conecta organicamente ao tema do jogo. A fome e a sede reduzem a Esperança, aproximando o personagem do colapso físico e mental.
Morte e Lembrança
Quando um personagem morre, os outros sobreviventes encontram seus pertences e memórias. A mecânica de lembranças transforma a morte em um evento narrativo impactante, em vez de apenas uma consequência numérica. Isso incentiva os jogadores a criarem laços entre seus personagens, pois cada perda é sentida de maneira mais profunda.
Essa abordagem lembra jogos como Ten Candles e Dread, onde a morte de um personagem não é o fim da história, mas uma forma de aprofundá-la.
Como Hopefinder se posiciona no cenário atual dos RPGs?
Nos últimos anos, os RPGs de mesa têm se diversificado, explorando novas formas de contar histórias e desafiando as convenções do hobby. Hopefinder se encaixa nesse movimento ao misturar mecânicas tradicionais com uma proposta fortemente narrativa. Ele compartilha DNA com jogos como The Last of Us: RPG, Zombicide RPG e Apocalypse World, mas seu foco em memórias e Esperança o coloca em um espaço único.
Em um mercado saturado de jogos de zumbis, Hopefinder se destaca ao trazer um tom diferente. Enquanto a maioria dos jogos do gênero enfatiza o horror e a luta pela sobrevivência brutal, Hopefinder lembra que a esperança também pode ser um ato de resistência.
Impressões e Críticas sobre Hopefinder
Um jogo que propõe um novo olhar para o apocalipse zumbi precisa de uma base sólida para que sua experiência funcione. Hopefinder aposta no conceito de hopepunk — a resistência da esperança em um mundo devastado — e se apresenta como um jogo voltado para narrativas intensas, onde a sobrevivência depende tanto de laços emocionais quanto de habilidades práticas. A questão que fica é: essa proposta realmente se sustenta? As mecânicas reforçam essa identidade ou caem nas armadilhas comuns dos RPGs de sobrevivência?
O que funciona?
Uma experiência narrativa envolvente
A maior força de Hopefinder está em sua estrutura de progressão baseada em flashbacks. Essa mecânica transforma cada sessão em um exercício de descoberta sobre o personagem, trazendo revelações que impactam a trama e fazem com que a história de cada sobrevivente seja contada aos poucos, em momentos decisivos. Isso faz com que cada jogada tenha peso, pois o jogador não apenas ganha novas habilidades, mas também revela aspectos fundamentais de sua jornada.
Na entrevista concedida ao site GMShoe, Jason Bulmahn reforça que esse era um dos objetivos centrais do jogo: permitir que os jogadores construam suas histórias enquanto jogam. Ele explica que Hopefinder não é sobre revelar tudo sobre seu personagem no começo, mas sim explorá-lo aos poucos através dos flashbacks narrativos. Esse é um acerto do sistema, pois transforma o desenvolvimento de personagem em algo orgânico e recompensador.
Gestão de recursos e combate significativo
Diferente de muitos RPGs onde a ameaça zumbi se torna apenas pano de fundo para confrontos incessantes, Hopefinder impõe limites reais ao que os personagens podem fazer. Fome, sede e a necessidade de manter a Esperança elevada são tão importantes quanto evitar mordidas de zumbis. Isso faz com que as decisões do grupo importem — gastar munição e arriscar uma luta pode não valer a pena se isso significar perder suprimentos essenciais.
O combate, quando ocorre, é tenso e letal. A escolha de tornar armaduras um sistema de mitigação de dano ao invés de apenas aumentar a Classe de Armadura é um acerto, pois reforça o perigo constante do jogo. Na entrevista, Bulmahn cita que queria evitar que o sistema se tornasse um RPG de combate tático, mas sim um jogo de resistência, onde cada conflito pode ter consequências sérias.
Produção e proposta da Tria Editora
Outro ponto positivo está na forma como o jogo está sendo trazido ao Brasil. A Tria Editora, responsável pela adaptação nacional, optou por um financiamento coletivo que já alcançou metas significativas, garantindo material extra para os apoiadores. Entre as adições desbloqueadas estão aventuras ambientadas em cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e Recife, trazendo um diferencial interessante para o público nacional.
Além disso, a editora garantiu que a versão brasileira virá completa, sem necessidade de regras adicionais de Pathfinder 2e. Essa é uma decisão importante, pois evita uma das principais barreiras que jogos derivados de sistemas maiores enfrentam: a dependência de um material externo para funcionar plenamente.
O que poderia ser melhor?
A barreira do sistema para novos jogadores
Apesar de ser uma versão simplificada de Pathfinder 2e, Hopefinder ainda carrega algumas das complexidades do sistema d20. Embora a rolagem de testes e a estrutura de combate sejam familiares para veteranos, novos jogadores podem sentir um certo peso inicial. O jogo ainda exige um entendimento básico da estrutura do Pathfinder 2e, o que pode afastar parte do público interessado apenas na proposta narrativa.
Na entrevista, Bulmahn menciona que Hopefinder é um hack do Pathfinder 2e, e que inicialmente não foi pensado como um jogo independente. Isso significa que algumas regras ainda se apoiam no motor original do sistema. Embora a versão brasileira tenha sido ajustada para ser jogável de forma autônoma, algumas mecânicas podem continuar parecendo derivadas de um sistema originalmente voltado para campanhas de fantasia medieval.
A limitação dos cinco níveis
Outro aspecto que pode dividir opiniões é a progressão limitada. Com um máximo de cinco níveis, o jogo se estrutura para contar histórias curtas e intensas. Para muitos, isso pode ser um diferencial positivo, evitando campanhas arrastadas e mantendo a experiência focada. No entanto, para grupos que preferem jogos de longo prazo, Hopefinder pode parecer restritivo.
Bulmahn justifica essa escolha explicando que a intenção era contar histórias completas sem precisar de meses ou anos de campanha. Essa abordagem faz sentido dentro da proposta do jogo, mas pode frustrar quem gosta de desenvolver personagens ao longo de extensas jornadas.
O combate não é o foco — mas será que precisava ser tão secundário?
Embora Hopefinder tenha um sistema de combate bem ajustado para a sobrevivência, a ênfase na narrativa pode deixar a experiência um pouco limitada para jogadores que gostam de táticas detalhadas. O jogo não incentiva embates prolongados e, na maioria das vezes, a melhor estratégia é evitar conflitos. Isso reforça a identidade do sistema, mas pode não agradar aqueles que esperam algo mais dinâmico nesse aspecto.
A dependência de flashbacks pode não funcionar para todos os grupos
A progressão baseada em flashbacks é inovadora e traz profundidade para a narrativa, mas pode não ser um recurso intuitivo para todos os jogadores. Alguns podem sentir dificuldade em improvisar ou em encaixar memórias dentro da trama em momentos-chave. Essa abordagem exige um grupo disposto a se envolver ativamente com a história, o que pode ser um obstáculo para jogadores mais habituados a progressões tradicionais.
Hopefinder cumpre sua proposta?
Sim, Hopefinder entrega exatamente o que promete: um RPG de sobrevivência onde a Esperança é o centro da experiência. O sistema reforça a ideia de que a luta dos personagens não é apenas física, mas emocional e psicológica. O uso de flashbacks cria uma camada extra de imersão e faz com que a evolução dos personagens seja mais do que apenas um acúmulo de números em uma ficha.
No entanto, o jogo pode ser mais desafiador para iniciantes e tem limitações que podem afastar aqueles que preferem campanhas mais longas ou mecânicas de combate mais robustas.
Para quem Hopefinder é recomendado?
- Jogadores que gostam de narrativas dramáticas e personagens emocionalmente ricos.
- Mestres que buscam um sistema fácil de adaptar e modular, sem regras excessivamente rígidas.
- Grupos que querem campanhas curtas e intensas, com foco na construção coletiva da história.
- Fãs de RPGs pós-apocalípticos que preferem explorar a reconstrução da humanidade ao invés da simples matança de zumbis.
Por outro lado, pode não ser o sistema ideal para:
- Jogadores que esperam uma experiência tática detalhada, com combate estratégico.
- Grupos que buscam campanhas longas e progressões extensas de personagem.
- Pessoas que não se sentem confortáveis improvisando narrativas através de flashbacks.
Veredito Final
Hopefinder chega ao Brasil com uma proposta sólida e bem definida, e a Tria Editora está garantindo que a experiência seja entregue de forma completa. O financiamento coletivo já demonstrou que há um público interessado no jogo, e as metas desbloqueadas mostram um cuidado em adaptar o material para a realidade brasileira.
Para quem procura um RPG que equilibra sobrevivência e drama humano, Hopefinder é uma aposta certeira. Para aqueles que preferem jogos mais longos e mecânicas mais tradicionais, talvez seja um sistema que funcione melhor para campanhas isoladas.
No fim das contas, Hopefinder não é sobre matar zumbis. É sobre lembrar o que significa estar vivo.
A proposta da Tria Editora e o financiamento coletivo
A Tria Editora já provou ser uma das empresas mais comprometidas com a qualidade no mercado nacional de RPGs. Não apenas garante traduções bem cuidadas e produtos de alto padrão, como também tem um histórico de trazer conteúdos adicionais que enriquecem a experiência do jogador. Embora alguns apoiadores tenham algumas reclamações sobre prazos, mas não vem ao caso agora.
Além dos três livros centrais — Guia do Sobrevivente, Guia do Narrador e Guia de Regras — a campanha de financiamento adicionou aventuras ambientadas no Brasil, algo que enriquece ainda mais o cenário. A meta de 9.000 reais garantiu uma aventura no Rio de Janeiro, escrita por Carlos Ximu, autor de Muito Abaixo do Oceano RPG e que trabalhou no Chamado de Cthulhu 7ª Edição – Nas Sombras da Loucura, enquanto a de 12.000 reais trouxe uma aventura em Recife, escrita por Jeferson Stankowski. Agora, a próxima meta de 15.000 reais busca expandir o jogo para Belo Horizonte, com um material escrito por Igor Téuri.
Essa adaptação regional é uma jogada brilhante. Embora a base do jogo seja ambientada em Seattle, Hopefinder se beneficia muito ao permitir que mestres e jogadores explorem versões pós-apocalípticas de suas próprias cidades. Afinal, uma das propostas do jogo é usar o cenário como um espelho da luta dos sobreviventes — e poucas coisas são mais imersivas do que um apocalipse zumbi ambientado em locais conhecidos pelos jogadores.
Além disso, a Tria optou por um modelo modular para a publicação, com três livretos físicos e uma edição de colecionador em capa dura. Essa escolha reflete a tendência de oferecer múltiplos formatos para jogadores com diferentes preferências de consumo, algo que tem sido cada vez mais comum no mercado de RPGs.
Financiamento Coletivo de Hopefinder – Como Apoiar e Quais as Recompensas
A Tria Editora está promovendo a campanha de financiamento coletivo de Hopefinder no Catarse, oferecendo aos apoiadores a chance de adquirir o jogo em diferentes formatos, além de contribuir para a liberação de novos conteúdos exclusivos para a versão brasileira. A campanha já superou sua meta inicial e segue firme, adicionando novas metas e recompensas conforme o valor arrecadado aumenta.
Se você deseja apoiar o projeto e garantir sua cópia do jogo, aqui estão todas as informações essenciais sobre os diferentes níveis de apoio, recompensas disponíveis e metas atingidas.
Como Apoiar Hopefinder no Catarse?
Para participar do financiamento coletivo e garantir sua cópia do jogo, basta acessar a página oficial do projeto no Catarse através deste link:
Nessa página, você poderá escolher um dos níveis de apoio disponíveis, que variam entre recompensas digitais e edições físicas do jogo. Além disso, cada nova meta atingida adiciona conteúdo extra para os apoiadores, tornando o investimento ainda mais interessante.
A campanha segue o modelo de financiamento “tudo ou nada”, ou seja, apenas será concretizada se a meta for atingida dentro do prazo estipulado. No entanto, como a meta já foi superada, o jogo está garantido, e novos apoios agora contribuem para liberar mais conteúdos extras
Recompensas Disponíveis
Os apoiadores podem escolher entre diferentes níveis de contribuição, cada um oferecendo uma combinação de livros impressos, PDFs e extras exclusivos. Confira as opções:
🔹 Apoio Digital – R$ 50,00
- Acesso aos PDFs do Guia do Sobrevivente, Guia do Narrador e Guia de Regras em português.
- Ideal para quem deseja jogar sem precisar da versão física.
🔹 Edição de Colecionador – R$ 150,00
- Cópia física do Hopefinder: Edição de Colecionador, com acabamento especial.
- Inclui os três guias essenciais: Guia do Sobrevivente, Guia do Narrador e Guia de Regras em formato impresso.
- Acesso aos PDFs de todos os livros mencionados acima.
- Indicado para colecionadores e jogadores que preferem material físico.
Além desses níveis principais, algumas metas adicionais incluem itens exclusivos, como mapas e conteúdos extras criados especialmente para a edição brasileira.
Metas Atingidas e Conteúdos Extras
O financiamento coletivo de Hopefinder já atingiu 166% da meta inicial, com R$ 8.301 arrecadados até o momento, e 56 dias restantes para novos apoios. Isso significa que o jogo já está garantido, e novos fundos ajudam a destravar mais conteúdos para os apoiadores.
Confira algumas das metas já atingidas e os conteúdos extras liberados até agora:
✅ Meta Inicial: R$ 5.000 – FINANCIAMENTO GARANTIDO
- Liberação oficial dos livros Guia do Sobrevivente, Guia do Narrador e Guia de Regras em português.
✅ Meta de R$ 6.000 – Aventura PineCrest Mall
- Um novo módulo de aventura ambientado em um shopping center em ruínas, decorado para o Natal, trazendo desafios inéditos para os sobreviventes.
✅ Meta de R$ 9.000 – Rio de Janeiro no Apocalipse
- Texto e aventura especial ambientada no Rio de Janeiro pós-apocalíptico, escrita pelo autor Carlos Ximu.
✅ Meta de R$ 12.000 – Recife no Apocalipse
- Nova ambientação e aventura no Recife pós-apocalíptico, com conteúdo escrito por Jeferson Stankowski.
🔜 Próxima Meta: R$ 15.000 – Belo Horizonte no Apocalipse
- Se a arrecadação alcançar R$ 15.000, será liberada uma nova ambientação e aventura na cidade de Belo Horizonte, escrita por Igor Téuri.
Essas adaptações nacionais são um diferencial importante da edição brasileira de Hopefinder, permitindo que os jogadores explorem cenários familiares em um contexto pós-apocalíptico.
Como Garantir Sua Cópia de Hopefinder
1️⃣ Acesse a página oficial no Catarse:
🔗 Apoiar Hopefinder no Catarse
2️⃣ Escolha o nível de apoio desejado (Digital, Edição de Colecionador ou outros).
3️⃣ Complete seu apoio e aguarde o envio do jogo após o término da campanha.
O financiamento coletivo ficará aberto por mais algumas semanas, mas quanto antes você apoiar, mais chances terá de ajudar a liberar novas metas e conteúdos extras.
Veredito: para quem Hopefinder é recomendado?
Hopefinder não é um RPG para todos. Ele exige um grupo disposto a explorar a narrativa pessoal e a construção de personagens além das mecânicas tradicionais. Jogadores que preferem campanhas longas, progressão de poder ou combates táticos podem sentir que falta algo no sistema.
Por outro lado, para grupos que buscam um RPG de sobrevivência com um forte apelo narrativo, ele é uma das opções mais interessantes do gênero. Sua estrutura favorece campanhas curtas, intensas e emocionalmente envolventes, e a mecânica dos flashbacks transforma a progressão do personagem em algo realmente significativo.
Se a ideia de contar a história de um sobrevivente e sua luta para manter a Esperança viva parece intrigante, Hopefinder é uma excelente escolha. A versão brasileira, com aventuras localizadas no Brasil, só adiciona mais motivos para dar uma chance ao jogo.
ATENÇÃO: ESSA É UMA PUBLICAÇÃO TOTALMENTE AUTORAL E NÃO TEM ENGODO DE PATROCÍNIO OU PUBLICITÁRIO.
Paulo "Faren" Lima
Considera RPG terapia, trabalha na Stone Co, viciado em processos, nascido e criado no Tocantins, narra em The Witcher.