Lunatar RPG é o novo jogo de fantasia sombria da New Order Editora, criado por Smzinho e Victor Colucci em parceria com designers premiados como Alexandre “Manjuba” Seba. Com 12 luas que influenciam personagens, mecânicas inéditas como o uso do d16 e uma narrativa marcada pela luta entre Luz e Escuridão, o jogo estreia em financiamento coletivo no Catarse e promete unir a força do streaming com o mercado editorial brasileiro.
Veja nosso ‘audiocast’, resumindo a notícia:
O Nascimento de Lunatar RPG
Lunatar RPG não estreou no silêncio das prateleiras. Nasceu ao vivo, convertendo dados físicos em cliques, mesas de madeira em telas, e público distante em plateia participante. Primeiro espetáculo, depois produto. Seu primeiro sopro veio ao vivo, em transmissões que trocaram dados físicos por digitais, mesas de madeira por telas e, sobretudo, público distante por plateia participativa. O mundo se apresentou primeiro como espetáculo, não como produto.
À frente estavam Victor Colucci, do canal Universo Paralelo RPG, reconhecido por narrativas densas e adaptações como The Witcher RPG, e Victor “Smzinho”, voz e rosto familiares no cenário gamer, conhecido pelo carisma e pela proximidade com milhares de espectadores. Juntos, fizeram da convergência entre mesa e stream um laboratório para dar vida a Lunatar.
A fagulha inicial só se tornou chama ao encontrar terreno fértil na New Order Editora, não como mais uma publicação terceirizada, mas como uma das linhas principais da casa, com o envolvimento direto de nomes que moldaram o RPG nacional:
- Alexandre “Manjuba” Seba, é veterano de guerra de Game Design, e possui vasta experiência como editor-chefe de inúmeras linhas, como Pathfinder, Chamado de Cthulhu e diversas outras da Editora New Order. A frase que mais escutamos ao longo do projeto foi “Determinadas mecânicas são indispensáveis e dão sentido para a existência de elementos do jogo“.
- Anésio Vargas, sócio da editora e designer, que acompanhou o projeto desde sua concepção como parte do esforço para consolidar um RPG nacional de grande escala.
- Paulo Tarasinschi, psicólogo e designer, que vê em Lunatar o maior desafio de sua carreira. Seu objetivo declarado é simples, mas ambicioso: cada regra deve ser experiência, cada mecânica deve carregar significado.
- Rogério Saladino, roteirista lendário de fantasia sombria, com décadas de mercado editorial e conhecido pelo peso que imprime a cada cenário. Muito do tom dark fantasy de Lunatar passa por suas mãos.
O resultado dessa confluência é um projeto que se recusa a ser pequeno. Lunatar não se contenta em nascer apenas como manual: ele se apresenta como universo, pronto para ocupar mesas, transmissões e convenções, dialogando ao mesmo tempo com tradição e modernidade.
A Fantasia Sombria como Fundamento
Lunatar é um RPG de fantasia medieval sombria. Não a escuridão gratuita do terror, mas uma sombra que nasce do sacrifício e da dor. A Grande-Mãe, divindade criadora, não gerou a vida por deleite, mas por necessidade. Não descansou em admiração, mas tombou em arrependimento. Seu sacrifício fragmentou sua essência em doze luas e um Sol, chamado de Coração-Pulsante. Cada lua carrega um aspecto da deidade — Selene, a inocente; Lumos, a heroína; Ignis, o amante; Umbral, a maga; Caos, o rebelde, entre outras — influenciando marés, ventos, flora, magia e até mesmo a alma dos nascidos sob sua luz.
Essa mitologia não é enfeite: é mecânica. Em Lunatar, nascer sob determinada lua concede traços de personalidade e atributos diferentes. A lua que ilumina uma noite pode fortalecer ou fragilizar heróis, moldar jornadas inteiras, provocar tensões inesperadas. É uma presença viva, que tanto abençoa quanto condena.
E como todo equilíbrio tem seu oposto, há o Eco — um plano de sombras, habitado por criaturas irracionais ou astutas, sempre famintas pela luz. O tecido que separa Lunatar do Eco é a Mortalha, barreira tênue que pode ser rasgada em fendas por onde horrores se insinuam. A Escuridão, portanto, não é apenas ausência de luz, mas força viva, adversária consciente.
Aqui, a fantasia sombria não é metáfora: ela estrutura o jogo. Redenção, por exemplo, não é discurso esperançoso, mas o gesto de um Guardião que, tendo caminhado pela Escuridão, retorna para lutar contra ela. Heroísmo, em Lunatar, não é fanfarra, mas o gesto obstinado de quem protege um pedaço de chão, ainda que saiba que o lamaçal cedo ou tarde o devorará.
Lunatar RPG: Streamers, Prêmios e Influência
Lunatar não se apoia apenas em sua mitologia ou no design inovador. Ele se sustenta na trajetória dos nomes por trás do projeto, e isso faz toda a diferença.
No campo do game design, destaca-se Alexandre “Manjuba” Seba. Não apenas sócio da New Order, mas também criador laureado por sua atuação no mercado nacional. Essa bagagem dá a Lunatar uma espinha dorsal firme: a de um RPG que não teme trilhar caminhos próprios, sem depender exclusivamente de sistemas importados.
Na outra ponta, estão os streamers. Colucci, mestre que construiu comunidade no Universo Paralelo, é o elo com jogadores acostumados à densidade narrativa. Smzinho, vindo do universo gamer, atua como catalisador: alguém que coloca o RPG de mesa diante de públicos que jamais haviam preenchido uma ficha de personagem. A presença conjunta dos dois é quase uma tese em ato: demonstrar que um RPG de mesa pode nascer, crescer e se consolidar dentro da própria cultura do streaming
O paralelo com Critical Role é inevitável — um grupo que transformou Dungeons & Dragons em fenômeno cultural global. Mas Lunatar não é derivativo. Se Mercer e companhia deram visibilidade a um sistema já consolidado, Colucci e Smzinho caminham na direção inversa: criam um sistema original, apoiados por uma editora tradicional e amparados pela mobilização de uma comunidade em financiamento coletivo.
Lunatar não é, portanto, apenas o fruto de uma ideia criativa. Ele é a interseção entre prêmios conquistados, experiência editorial, audiência digital e ambição nacional. É disso que se alimenta a sua influência.
Entre o Mito e o Mercado
Lunatar RPG já nasce híbrido. Ele é, ao mesmo tempo, mito contado em vídeos, universo descrito em livros, e espetáculo transmitido em tempo real. Sua cosmogonia está impregnada na mecânica, suas luas se tornam dados sobre a mesa, suas criaturas emergem da Escuridão como desafios mecânicos e narrativos.
Mais do que isso: o projeto revela um caminho possível para o RPG brasileiro. Ao reunir influenciadores, designers veteranos e uma editora consolidada, Lunatar se assume como um projeto de alta ambição — não um apêndice ou suplemento, mas uma linha destinada a ocupar espaço próprio no mercado..
E talvez seja isso o mais simbólico: em um mercado onde muitos jogos nacionais ficam restritos a nichos ou tiragens pequenas, Lunatar surge como aposta editorial robusta, construída por quem já provou sua competência em outros títulos e agora busca fincar uma bandeira de fantasia sombria original.
Seja pela dor da Grande-Mãe, pela ameaça do Eco, ou pelo brilho instável das doze luas, Lunatar já marca presença antes mesmo de estar completo. Não é apenas um jogo — é uma declaração de que o RPG nacional pode nascer da interseção entre mito, stream e mercado, e ainda assim carregar identidade própria.
Lunatar RPG: Luz, Escuridão e as Mecânicas
Todo RPG nasce de um dilema: como traduzir ideias e mitos em rolagens de dados? Em Lunatar RPG, essa tradução não é apenas técnica, mas simbólica. O sistema inteiro existe para reforçar um único conceito — a tensão entre Luz e Escuridão. O jogador não é apenas um herói em potencial, é um Guardião que carrega em si a centelha da Grande-Mãe e, ao mesmo tempo, a tentação do Eco. As regras não escondem esse embate: elas o colocam no centro da mesa.

O Peso dos Dados
Lunatar utiliza todo o kit clássico de dados (d4, d6, d8, d10, d12 e d20), mas ousa incluir um intruso: o d16. Essa peça rara, normalmente ignorada em sistemas mainstream, aparece aqui como símbolo de equilíbrio. Não é capricho: é mecânica que cria novas gradações de dificuldade e nuance, trazendo o inesperado para dentro da rolagem.
A escolha de acrescentar o d16 remete ao espírito que já vimos em outros experimentos brasileiros, como em Entropia RPG, que buscou um motor próprio ao invés de apenas repetir o d20. Em Lunatar RPG, o recado é claro: este mundo não cabe nos moldes de sempre.
Aptidões e Excessos
O sistema não se organiza em atributos genéricos, mas em Aptidões, cada uma associada a um tipo de dado. Essa divisão cria uma hierarquia perceptível de poder: quanto maior o dado, maior a aptidão do Guardião. O resultado não é apenas estatístico, mas narrativo. Jogar um d4 contra um inimigo que rola d12 traduz, na própria diferença dos números, a distância real entre aprendiz e veterano.
Para reforçar esse contraste, existem os chamados Excessos — resultados que revelam quando uma habilidade ultrapassa a escala normal. Não se trata apenas de falhar ou ter sucesso, mas de expor a disparidade entre quem está pronto e quem ainda não deveria estar ali. Lunatar, nesse ponto, se aproxima mais da brutalidade de Belregard do que da previsibilidade matemática de sistemas clássicos.
Impasses e Vantagens
A narrativa também se move por Impasses, momentos em que a história pode seguir em direções distintas. O Impasse não é tabela pronta, mas convite ao improviso: o mestre lança a situação, e o grupo decide. O dado se torna motor de dilema, não de automatismo.
As vantagens e desvantagens funcionam como catalisadores desse processo, aparecendo para representar circunstâncias reais do cenário. Não há simplificação excessiva: estar na lama, estar cansado, lutar sob a luz errada da lua — tudo pode gerar uma rolagem mais dura, mais inclinada ao fracasso. Aqui, o realismo não é detalhe: é parte do drama da mesa.
A Criação da Magia
Se em muitos sistemas a magia é catálogo de feitiços pré-determinados, em Lunatar ela é ato criativo. O jogador constrói suas próprias magias, nomeia-as, define seus efeitos e as vê ganhar forma dentro da lógica do jogo.
Esse gesto aproxima Lunatar de tradições como Ars Magica — também publicado pela New Order — mas com um viés mais acessível, pensado para dar liberdade narrativa sem exigir um manual de erudição. O resultado é duplo: por um lado, os jogadores se sentem de fato autores de seu poder; por outro, cada mesa constrói repertórios únicos de magias, impossíveis de serem replicados em outra campanha.
Evolução por Reconhecimento
O avanço dos Guardiões não se resume a números. O sistema propõe que a progressão seja também social: o reconhecimento público, o prestígio, a fama (ou o temor) se tornam parte da mecânica. Ser lembrado como um dos únicos Necromantes de Lunatar não é apenas título estético — é estatuto que altera como o mundo reage ao personagem.
Essa perspectiva ressoa com experiências narrativas já vistas em suplementos de Dungeons & Dragons, mas aqui ganha protagonismo. Evoluir não é apenas ganhar pontos de vida ou magias mais fortes, mas carregar o peso da reputação. Cada Guardião passa a ser lido pela comunidade do jogo como figura de referência — para o bem ou para o mal.
A Influência das Luas
O que mantém Lunatar RPG aceso são as doze luas, e elas não são apenas parte do cenário: são engrenagem do sistema. Cada lua influencia o comportamento, as aptidões e até o clima da partida. Jogar sob o signo de Ignis, o Amante, é lidar com paixões intensas; nascer sob Caos, o Rebelde, é carregar dentro de si a fagulha da destruição e da mudança.
Esse mecanismo dá à mesa um elemento cíclico: cada sessão pode ser diferente conforme a lua vigente. Jogadores sentem, a cada noite fictícia, o peso de forças cósmicas em suas escolhas. A lua é, ao mesmo tempo, dado invisível e personagem silencioso.
Mortalha e Eco
Toda regra precisa de uma ameaça, e em Lunatar ela se chama Eco. Este plano sombrio, separado da realidade pela tênue Mortalha, é lar de criaturas irracionais ou perversamente inteligentes, sempre dispostas a atravessar para devorar a Luz. Quando a Mortalha se rasga, o mestre não precisa de desculpas elaboradas: o horror simplesmente entra em cena.
Esse recurso funciona como justificativa narrativa e mecânica: explica por que monstros aparecem, por que regiões se corrompem, por que Guardiões jamais descansam. A Escuridão não é acidente: é personagem ativo.
Uma Experiência Coerente
Em resumo, as mecânicas de Lunatar não buscam novidade pelo inusitado. Elas se alinham, peça por peça, ao tom sombrio do cenário. Do uso do d16 às magias inventadas pelos jogadores, do prestígio social à influência das luas, tudo converge para reforçar o mesmo dilema: como preservar a luz em um mundo que parece condenado à ruína?
É essa coerência que dá peso ao sistema. Não é um apêndice das transmissões, não é adereço para a cosmogonia. Lunatar quer que cada jogada, cada regra, cada rolagem seja lembrança concreta da luta interminável entre criação e decadência.
O Diferencial de Lunatar
Há RPGs que se destacam por suas regras engenhosas. Outros, por suas ambientações originais. Poucos, no entanto, conseguem combinar identidade narrativa e sistema próprio em uma obra que soa coesa desde a primeira página até a última rolagem de dado. É aqui que Lunatar se posiciona: como um jogo que recusa a separação entre cenário e mecânica.
Mais que Sombras, Contrastes
Na tradição dos RPGs sombrios, não é incomum vermos mundos dilacerados pela corrupção. Belregard, por exemplo, também mergulha em narrativas de perda e sacrifício. Shadow of the Weird Wizard (veja nosso artigo sobre esse jogo maravilhoso) mistura humor ácido e fantasia macabra. Mas Lunatar se afasta desses modelos ao colocar o sacrifício da Grande-Mãe como eixo central, transformando mito em motor de jogo.

Enquanto outros cenários tratam a decadência como pano de fundo, Lunatar RPG faz dela um personagem ativo. A Escuridão não é apenas inimigo externo: ela também habita os Guardiões. É essa duplicidade — lutar contra monstros vindos do Eco e contra a própria tentação — que dá ao jogo um tom de tragédia.
Mecânicas como Espelho do Cenário
Muitos sistemas tentam inovar nas regras apenas para parecer distintos. Lunatar inverte essa lógica: cada detalhe mecânico responde a uma demanda narrativa.
- O d16 não é um adereço, mas um recurso que dá nova escala às aptidões.
- Os Excessos existem para marcar a brutal diferença entre iniciantes e veteranos.
- As Luas não são apenas lore, mas engrenagem que altera comportamentos, atributos e destinos.
Esse alinhamento faz de Lunatar um jogo raro, em que a rolagem de dados é também comentário sobre o mundo. Jogar sob a influência da lua Caos, por exemplo, é lidar com rolagens mais instáveis — como se até as mecânicas lembrassem ao Guardião que tudo pode ruir em instantes.
O Guardião Como Síntese
Outro diferencial está na progressão baseada em reconhecimento. Diferente do caminho tradicional de pontos de experiência, Lunatar coloca a reputação como estatuto. Ser lembrado como Necromante, ou como herói nascido sob Lumos, altera o modo como o mundo responde ao personagem. Isso cria uma espiral narrativa que vai além da ficha: cada avanço é também peso social, cada título é fardo ou glória.
Essa escolha aproxima o jogo de tradições narrativas vistas em experimentos de Dungeons & Dragons ou Ars Magica, mas aqui com um foco muito mais visceral. A mesa não avança apenas em números: avança em responsabilidade.
Lunatar RPG: Um Projeto-Síntese
É possível dizer que Lunatar se diferencia menos por inventar e mais por costurar de modo inédito elementos já conhecidos. Ele traz a liberdade mágica de Ars Magica, a densidade sombria de Belregard, o apelo midiático de Critical Role, e o peso da reputação social presente em alguns jogos narrativos independentes. Mas ao fundir tudo isso em torno da mitologia da Grande-Mãe e da dicotomia Luz/Escuridão, cria algo próprio.
No final, Lunatar não promete apenas um novo RPG. Ele promete uma experiência em que as regras ecoam o cenário, em que as luas falam tanto quanto os mestres, e em que a Escuridão é mais do que inimigo: é espelho.
A Luta no Catarse
Nenhum Guardião caminha sozinho. Lunatar, antes de existir em mesas, precisa vencer a primeira batalha: a do financiamento coletivo. A New Order Editora escolheu o Catarse como arena, no modelo tudo ou nada. Isso significa que, sem atingir a meta inicial, nada do que foi prometido poderá sair do papel. É um verdadeiro rito de passagem: Lunatar só pode nascer se aqueles que desejam habitá-lo se unirem para sustentá-lo.
A Meta de Luz
O objetivo inicial é claro: R$ 60.000 para financiar o Livro Básico de 240 páginas, capa dura, miolo colorido, trazendo todas as regras, origens, linhagens e descrições do cenário. É o coração do projeto — sem ele, não há Guardiões, nem luas, nem Escuridão a ser combatida. O financiamento está aberto até 28 de outubro, às 23h59.
Quem apoia não apenas garante o livro em valor reduzido (bem abaixo do preço que terá em loja futuramente), como participa de um pacto coletivo. Nos primeiros dias, há ainda descontos extras e brindes — recompensas exclusivas para os que atenderem ao chamado inicial.
Recompensas e Metas Extras
A campanha foi planejada em camadas, como a própria cosmogonia de Lunatar. A meta básica libera o Livro, mas cada valor adicional alcançado amplia o universo:
- Artbook em PDF (30 páginas) com sketches, concepts e criaturas que ficaram de fora da versão final. Um registro dos bastidores criativos.
- Escudo do Mestre e Livreto de Tabelas em PDF, oferecendo suporte prático para narradores e grupos.
- Versão física do Escudo e dos Livretos, entregando material de consulta rápida para mesas presenciais.
- Expansão do Livro Básico para 288 páginas, acrescentando monstros e estatísticas inéditas que encorpam o bestiário e ampliam as opções de campanha.
Além disso, os apoiadores terão a chance de adquirir o d16 exclusivo de Lunatar — um dado simbólico, mas também essencial, já que desempenha papel central no equilíbrio mecânico do jogo.
O Caminho da Comunidade
O financiamento coletivo não é apenas uma forma de viabilizar produção gráfica. Ele é parte do espírito de Lunatar: assim como os Guardiões sustentam a Luz diante da Escuridão, a comunidade de jogadores sustenta o nascimento do jogo diante das incertezas do mercado.
No momento, em 31 de agosto, a campanha já ultrapassou R$ 15.000, com mais de 60 apoiadores, alcançando cerca de 26% da meta. Restam quase dois meses de arrecadação, e cada novo Guardião que se soma aumenta as chances de ver Lunatar completo. O progresso pode ser acompanhado na página oficial do Catarse: apoie Lunatar RPG aqui.
Lunatar RPG: Compromissos e Regras
A New Order deixou claros os termos:
- Haverá versão digital em PDF, entregue antes da física.
- O frete não está incluso nos valores de apoio, sendo calculado posteriormente.
- Após o início das entregas, o apoiador terá 6 meses para retirar o produto.
- Caso o item não seja retirado, poderá haver reembolso com desconto de 13%, equivalente à taxa do Catarse.
- Em situações específicas, pode ser oferecido produto alternativo no lugar do reembolso, mediante disponibilidade da editora.
Uma Batalha Simbólica
Mais do que números, o financiamento de Lunatar é um gesto coletivo de fé. É a chance de provar que o RPG brasileiro pode ousar com um sistema original, uma cosmogonia própria e uma estrutura editorial robusta. É também a oportunidade de unir públicos diferentes — jogadores de longa data, streamers, fãs de fantasia sombria, seguidores de canais de games — em torno de um projeto comum.
Seja pela Grande-Mãe que se partiu em doze luas, seja pelos criadores que uniram tela e mesa, seja pela editora que aposta em uma linha inédita, Lunatar carrega em si um apelo que vai além do lúdico: o de mostrar que a Escuridão pode ser combatida também no mercado editorial, com comunidade e esperança.
O futuro do jogo, agora, está nas mãos de quem decidir erguer os olhos para o céu e apoiar. Afinal, como diz o lema que se repete nos vídeos e textos de apresentação: “a luta pela Luz começa agora”.